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sábado, 12 de novembro de 2016

Montevidéu - Uruguai



Chegamos a Montevidéu numa quarta-feira e lá ficamos hospedados em um cafofo do Airbnb muito bem localizado na Ciudad Vieja, pertinho da Plaza Independencia. Já aproveitamos para passear e conhecer a cidade. O tempo estava bom logo que chegamos, mas depois começou a esfriar bastante.

Plaza Independencia
No dia seguinte, fomos alertados por uma amiga do Fernando que mora lá que a cidade estava em alerta laranja e que esperava ventos de 70 a 90 km/h. ela nos orientou para que tomássemos muito cuidado e, caso estivéssemos na rua e sentíssemos o vento se intensificar, que buscássemos abrigo. Nosso cafofo era tão escondido dentro do edifício que era difícil identificar se lá fora fazia sol, chuva, frio ou vento, portanto só saindo para saber. E foi o que fizemos à hora do almoço, mais ou menos. Começamos a dar uma voltinha e logo percebemos que o vento estava realmente muito forte. Sofia gritava e gargalhava, alucinada de alegria: “Vento! Vento!”, enquanto eu me borrava. Chegando à Plaza Independencia, notamos que o vento estava cada vez mais forte e que as pessoas estavam correndo e buscando abrigos, e foi o que fizemos também. Entramos em uma pequena galeria e de lá pudemos ver as árvores se agitarem com bastante fúria por um breve período. 

Na galeria, esperando a ventania passar. Não parece, mas eu estava com o * na mão.
Meu medo era que aquilo durasse uma eternidade e que tivéssemos que ficar ali indefinidamente. Mas a coisa melhorou em alguns minutos e pudemos sair, direto para o cafofo, por via das dúvidas. Ainda demos mais uma voltinha mais tarde, mas realmente o dia todo foi de ventos muito intensos. Mais tarde soubemos que os ventos ultrapassaram  os 90 km/h previstos. Muito bem, passamos ilesos por nosso primeiro fenômeno violento da natureza.

Acho que essa imagem define nosso sentimento sobre Montevidéu
Ficamos em Montevidéu por mais 2 dias e, entre outras coisas, vimos um impressionante pôr do sol, que me deu a noção exata da expressão “o tempo não para”. Demorou apenas alguns minutos para que o sol se deitasse sobre as águas do mar e desaparecesse, dando a impressão de ser engolido por elas. Eu achava que um pôr do sol demorava muito e que não teria paciência para assistir. Aí vai um pedacinho, mas já esclareço que ao vivo foi muito mais emocionante, como tudo na vida: 


Montevidéu tem muitos parquinhos, o que fez a alegria da Sofia. 

Se balançando na friaca

Até fez um amigo, o Matheo


Visitamos o teatro Solis. Para Sofia, qualquer visita a museus ou igrejas é uma visita a um castelo e ela sempre bate nas portas procurando pela rainha Elsa. Neste teatro, há manequins com figurinos de peças em exposção e ela fez questão de tirar fotos com cada uma das "princesas". Eram pelo menos 15. Não vou postar todas. 

Um dos três imponentes lustres do teatro. Este é o de tamanho médio.

Uma das 15 fotos com as princesas
Essa de amarelo era a Bela
Também fizemos passeios gelados e mornos pela costa e pelas praças e nos reunimos com uma grande amiga do Fernando, além de fazermos novas amizades.


Passeio gelado





Comemos hamburguesa, bebemos vino e cerveza e gastamos nosso portunhol
Gastar dinheiro é muito difícil no Uruguai, porque um real equivale a 8 pesos, o que faz com que você veja, por exemplo, na embalagem de uma baguete, o estratosférico número 45,00 e que tenha que pagar por volta de 600 a 700 pesos numa compra de ingredientes para fazer um lanche e preparar um almoço. Não sei lidar com números tão grandes.

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