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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Presa pela porta do Metrô


Cresci na cidade de São Paulo e pegava metrô desde muito pequena, mas em São Paulo há sempre um sinal sonoro antes de as portas se fecharem e, caso elas prendam algo, elas automaticamente se abrem novamente. Já na minha primeira experiência no Rio, o sinal sonoro não soou (prestei atenção posteriormente e posso afirmar, com absoluta certeza, que naquele dia ele falhou, diferentemente dos outros dias, em que funcionou regularmente. Deve ter a ver ou com o fato de ser feriado ou com a estação, que era a Estácio) e a porta não só não abriu novamente para me liberar, como me apertou com mais força para matar. Por sorte o Fernando, que estava logo atrás de mim com a Sofia no colo, percebeu que eu seria presa pela porta, me enlaçou com o braço e me puxou. Assim, fiquei presa apenas por uma perna e pela mochila, que eu estava carregando na frente e ficou para dentro do trem. Os próprios usuários forçaram a porta para me liberar, enquanto o fiscal ao meu lado fazia vistas grossas e cara de paisagem. Ganhei alguns hematomas e experiência.

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