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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Piriápolis - Uruguai



Na manhã de domingo, dia 30, com uma pequena ressaca por termos passado a noite em boa companhia bebendo vinho e cerveja e comendo “hamburguesas”, pegamos um ônibus para Piriápolis, cidadezinha litorânea do Uruguai. Pela primeira vez, Sofia não dormiu e vomitou durante a viagem. Talvez isso tenha sido apenas um sinal de alerta para o que viria...
Ao chegarmos, ficamos encantados com a beleza da cidade, a vista do hotel que tínhamos reservado, o tempo, que estava perfeito, enfim... Um paraíso! Tão bom que resolvemos estender a estadia e reservar um dia a mais no mesmo hotel, pois tínhamos planejando ficar só um dia.

O hotel em que ficamos. Nossa suíte era a da quarta janela, no andar de cima

E essa era a vista de nossa sacada

Linda, né?
Mortos de fome, fomos almoçar em um restaurante qualquer à beira-mar. Sofia não aceitou o arroz amarelo que acompanhava o frango à milanesa, e se contentou em comer miolos do pão que foi servido como entrada. Pedimos também uma salada para acompanhar, já que as refeições no Uruguai aparentemente se baseiam em papas fritas e algum acompanhamento, na maioria das vezes uma milanesa ou um sanduíche. Não sei se não tivemos sorte, mas achamos a comida no Uruguai bastante sem graça. Em compensação, o doce de leite é insuperável! 

O dia foi maravilhoso, praia, sol, brincadeiras na areia, mar gelado para Sofia e Fernando, areia quente para mim e apenas pão e leite o dia todo para Sofia. A nossa grande questão nesta viagem é esta: que Sofia coma. Por isso, também, a hospedagem em albergues e Airbnb são prioridade, já que são espaços que oferecem cozinhas e eu sei exatamente o que (e como) preparar para ela comer. Comer fora com a Sofia é um enorme e frustrante desafio. 

Muito bem, no dia seguinte acordamos todos doentes: Sofia passou a noite tossindo, com resfriado; Fernando e eu, com um fortíssimo desarranjo intestinal. Obviamente Sofia escapou do último por ter – sabiamente – evitado as comidas de restaurante...

Ainda assim, nos aventuramos à caminhada que leva ao Cerro Del Toro, um morro que abriga a lendária figura de um touro de bronze cujos colhões devem ser alisados em busca de sorte. A imagem fica num monte, construída sobre um vulcão extinto, uma atração que pareceu realmente interessante de visitar, mas chegando lá soubemos que o acesso estava fechado porque a cidade estava em alerta vermelho. Fomos instruídos a tomar cuidado e buscar abrigo pois um fenômeno da natureza iria correr mais tarde naquele dia. Alerta vermelho é o alerta máximo de perigo, então fomos para o hotel e aguardamos. O dia estava muito calmo, muito agradável e apenas nublado. Nenhum vento ou chuva, absolutamente nada que anunciasse qualquer tipo de desastre ou perigo. Mas pouco antes das 8 da noite, pudemos vê-lo se aproximando, em forma de enorme nuvem branca no céu e cinza chumbo junto ao oceano: 

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